Olá Amelietes, tudo bem com vocês?

Há tempos venho me programando para escrever esse post, mas com tantas coisas pra fazer e outros assuntos pra falar, acabei deixando de lado. Muitas de vocês me pedem para contar como é a relação da Julia com o Thor, meu Pitbull de 10 anos, então hoje, devido às circunstâncias, decidi que queria falar sobre isso.

 

Nós compramos o Thor bebezinho, quando ele tinha apenas 45 dias, e ele sempre foi um cachorro super alegre, brincalhão e bem ativo e estabanado. Antes de mudarmos para essa casa, ele ficava com a gente dentro de casa, dormia na cama, no tapete da sala, enfim, era o filho que a gente não tinha.

No final de 2012 íamos tentar engravidar e então decidimos que ele precisaria aprender na casa nova (que estávamos construindo) que ele tinha que ficar para fora. Quando nos mudamos ele demorou uns dias e aprendeu que seu lugar era no quintal.

Em fevereiro de 2013 fiquei grávida da Julia, e durante a gravidez a gente sempre falava pra ele que tinha um irmãozinho na barriga, deixávamos ele cheirar roupinhas, fraldas e até o quartinho dela quando ficou pronto. E então a Julia nasceu, e chegou o dia de ir para casa. Nós sempre sonhamos com o momento de apresentar nosso filho à ele, e o momento foi exatamente como imaginamos: chegamos com ela do hospital, meu marido falou para ele sentar e eu peguei ela do bebê conforto e levei para ele cheirar, e ele como se soubesse como ela era frágil foi bem devagarinho cheirar ela.

Quando a Julia nasceu, principalmente nos primeiros meses ela teve muita cólica, e chorava principalmente à noite. Todas as vezes que ela chorava (até hoje) ele sentava na porta e só saia da posição depois que estivesse tudo bem, como se estivesse preocupado com ela, como se quisesse proteger, sabe?

Conforme a Julia foi crescendo, fomos deixando o contato deles aumentar, e todos os dias deixávamos ele ter contato com ela e ela foi se apaixonando por ele. Não podia ver o Thor que já ficava toda feliz, temos fotos lindas de momentos deles junto. Com uns 6-8 meses ela começou a falar algumas palavras e adivinhem qual foi uma das primeiras? Thor-Thor, era como ela chamava ele.

Nessa época ela já queria ficar brincando com ele, subia em cima, engatinhava até onde ele estava, jogava a bolinha pra ele, puxava a orelha… enfim, se divertia e ele sempre cuidadoso com ela, como se soubesse que ela era um bebê.

Hoje o Thor já é velhinho, e não aguenta mais muita agitação, principalmente porque ele tem displasia no quadril, e sente dor quando corre e brinca demais. Como todo cachorro quando chega à uma certa idade, ele está adoecendo, e então procuramos deixar ele mais sossegado, apesar de todos os dias a Julia querer ver ele e falar “tadinho… tá dodói”.

Enfim, contei toda essa história para vocês pois queriam saber como é a convivência deles, e digo que é incrível. O amor de um cão por uma criança é maravilhoso de se ver, e é impossível não se emocionar. Com certeza vamos ter outro cachorro depois que ele for para o céu dos bichos, porque acreditamos que a criança precisa ter esse contato com os animais, para aprender a respeitar e também conhecer o verdadeiro significado do amor incondicional.

Espero que tenham gostado desse relato.

um beijo

 

 

 

 

 

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12 respostas para “A Julia e o Thor”

  1. Jéssica Caroline disse:

    Boa noite Mamãe Amélia!!!!
    Eu tinha lhe enviado um e-mail sugerindo esse posto, e você logo me respondeu que iria fazer 🙂
    Acompanho seu blog todos os disas, adoroooooo!
    Parabéns!!!!
    Amei esse post, amo essa Raça de Cachorro, são cães maravilhosos e quem faz maldade com eles é o próprio ser humano.
    Tudo de bom pra você e sua linda família!!!
    Fiquem com Deus. Bjinhos da Jéh

    • Jenny Francia (Mamãe Amélia) disse:

      Que bom que gostou! Fico feliz! Também amava muiiito ele, mas agora tem o Zeca rs. Beijos!

  2. Glayse Maciel disse:

    Lindo e emocionante!
    Tenho um labrador chocolate de 7 anos que eh uma eterna crianca e que tb se chama Thor!
    Meu filho tem 1 ano e 9 meses e a primeira palavrinha dele tb foi… Thor! hahahaha…
    Infelizmente a vida deles eh muito “rapida”:(
    Sempre tive cachorros e al longo da minha minha ja tive que fazer eutanasia em 3 por estarem muito velhinhos.. foram dias terriveis!
    Curta bastante seu filhote de 4 patas, eles sao realmente nossos amigos de verdade!!!

  3. Andressa disse:

    Oi Jenny,

    Td bom? Sou nova no seu blog mas não poderia deixar de comentar nesse post. Moro nos EUA, eu, meu marido e meu pitbull mix que adotamos e agora estou grávida, não temos dúvidas que deixaremos nosso bb junto com o Malcolm (julgo porquinho) pq desde que descobri que estou gravida ele me protege e deita na minha barriga como soubesse que um anjo vira, queria e torço mto que a cultura do Brasil mude quanto a isso e que tratamos os animais com mto mais respeito e que quando seu bb chegar vc só some alegria e não deixe seu filho de quatro patas de lado. Obrigada por esse excelente post.

    Um beijo
    Andressa

    • Jenny Francia (Mamãe Amélia) disse:

      Eles são demais!! Eu amo essa raça exatamente por isso, uma pena que tenha tanto preconceito das pessoas!
      Beijos e boa sorte com seu baby!!

  4. Dayse disse:

    Muito lindo seu relato! Não tem como não se emocionar…Não tenho mais cachorro, mas adoro muito…bjs

  5. Isabel Costa disse:

    Amei, o seu relato com esse bebezao……

  6. Vanessa Monzani disse:

    Me emocionei!!
    Tbm adoro cachorro.. Acho mto legal esse contato!!!
    Grande beijo no Thor!!!