Olá Amelietes, tudo bem com vocês?

Educar um filho não é fácil e disso todos nós sabemos, mas educar nutricionalmente é mais difícil ainda! Pensando nisso hoje a Nutri Angélica Padrilha fala na coluna Papo de Nutricionista sobre a nossa importância como educadores na alimentação dos nossos filhos. A leitura está deliciosa, bora lá?

 

 

A formação dos hábitos alimentares inicia-se com a herança genética que interfere nas preferências alimentares, que sofre diversas influências do ambiente: o tipo de aleitamento recebido nos primeiros seis meses de vida, a forma como os alimentos complementares foram incluídos no primeiro ano de vida, experiências positivas e negativas quanto à alimentação ao longo da infância, hábitos familiares, condições socioeconômicas, entre outros.

 

O padrão da alimentação infantil envolve a participação efetiva dos pais como educadores nutricionais, bem como as estratégias adotadas por eles na hora da refeição, desempenhando um papel importante no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil, em termos de escolha, quantidade de alimentos, horário e ambiente das refeições.

 

Trata-se de um processo que se inicia nesta fase, se estende por todas as demais fases do ciclo de vida e é importante para o crescimento e desenvolvimento da criança.

 

A família no geral é responsável por promover um amplo campo de aprendizagem à criança. Os pais e outros membros familiares estabelecem um ambiente partilhado em que a convivência pode ser propícia à alimentação excessiva. Pais que normalmente exageram nas porções, ou não mastigam direito ou ignoram os sinais internos de saciedade oferecem um péssimo exemplo aos seus filhos. Por outro lado, os pais podem e devem promover opções alimentares nutritivas às suas crianças, por meio de seleções alimentares equilibradas e balanceadas. As mães que escolhem os alimentos baseadas em critérios de qualidade e não apenas no sabor, oferecem refeições mais saudáveis aos seus filhos.

 

É importante destacar que experiências positivas durante uma refeição pode levar a preferência da criança aos alimentos, ao passo que uma experiência não prazerosa pode interferir negativamente na escolha dos alimentos. Assim, os pais que abordam em família o conhecimento sobre nutrição, têm crianças que apresentam um maior conhecimento referente à alimentação. As mães que, repetidas vezes, discutem temas como: “quais alimentos você gostou”, “quais alimentos são bons para o nosso consumo”, “vamos experimentar um novo alimento” ou “quais alimentos devemos preparar para refeição”, promovem na criança o interesse pelo alimento, gerando uma maior aceitação.

 

Procure um bom profissional Nutricionista para te ajudar neste momento de aquisição de hábitos alimentares e lembre-se uma vida saudável desde a infância contribui para prevenção de doenças como obesidade, diabetes, pressão alta, entre tantas outras, na vida adulta.

 

 

angélia

Angélica Padilha de Brito é Nutricionista sob o CRN 35786, Graduada em Nutrição e pós graduada Nutrição Clínica Funcional. É Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional, Palestrante na área de Nutrição e Qualidade de vida e Autora do projeto Chega de Adiar no facebook e do perfil no instagram @nutriangelicapadilha.

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2 respostas para “A participação dos pais como educadores nutricionais”

  1. Liz Frutuoso disse:

    Olá tudo bem? Como faz pra te seguir aqui no blog?
    Te sigo em todas as redes sociais gosto muito sou sua Ameliete rsrs.
    Tenho Blog e canal se vc puder me seguir vou adorar.
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    Bjs

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