Os alimentos estão poderosamente conectados com as emoções. O ato de comer transcende a questão nutritiva, pois agrega motivações ocultas relacionadas às vivências conflituosas que não dependem da fome, como sentimentos de medo, mau humor, insatisfação e ansiedade. Pensando nisso, hoje a Nutri Angélica Padilha fala sobre como separar a alimentação da emoção na coluna Papo de Nutricionista.

 

A escolha por determinados alimentos, principalmente os doces, é frequente e eles acabam sendo consumidos com a intenção de melhorar os estados de humor negativos ou como forma de lidar com as adversidades. Desta maneira, o alimento é visto como condutor de afeto, mas pode se tornar um problema quando o ato de comer se torna descontrolado, excessivo e acaba fazendo mal para a saúde.

 

O descontrole torna-se uma das principais características desse comportamento errôneo do consumo exagerado de alimentos, com ou sem a presença de fome ou necessidade orgânica. Portanto aprenda em cinco passos como separar a alimentação da emoção.

 

1 – Aprenda a se controlar

Você pode e deve controlar o agora e o futuro, por isso não foque no que você poderia, deveria ou gostaria de ter comido. A vida não está restrita apenas na alimentação. Desvie o foco da comida e foque no que você pode, deve e sente prazer em fazer!

 

2- Não tenha em casa alimentos que você costuma consumir em excesso

O fato de você ter que sair de casa para comprar determinado alimento, por vontade e não necessidade acaba fazendo com que você consiga refletir melhor sobre esse desejo e normalmente a compra é deixada de lado.                Consuma esporadicamente fora de casa e faça escolhas mais conscientes.

 

3- Para contornar o nervosismo, depressão, estresse, agressividade e hiperatividade conte com a Nutrição

Reduza e se possível elimine o consumo de refrigerantes, chás (preto, mate e verde), açúcar branco e café. Aumente o consumo de aveia, nozes, laranja, tangerina, maracujá e arroz integral.

Procure um Nutricionista e saiba quando comer, como comer e o quanto comer para manter uma alimentação balanceada mesmo nos dias ruins.

 

4- Fracione as refeições

Faça pequenas refeições a cada 3 horas durante o dia todo, assim é possível evitar aqueles pratos exagerados, com muito mais comida do que realmente é necessário para saciar a fome.  O ideal é fazer de cinco a seis refeições, sendo três principais (café da manhã, almoço e jantar), e lanches leves entre esses períodos.

 

5 – Pratique uma atividade física que lhe dê prazer

A atividade física tem sido consistentemente associada com uma melhor saúde psicológica, como por exemplo, níveis mais altos de autoestima e mais baixos de ansiedade e estresse.

 

Lembre-se da importância de manter hábitos saudáveis e viva uma dia de cada vez!

 

como separar a alimentação da emoçãoAngélica Padilha de Brito é Nutricionista sob o CRN 35786, Graduada em Nutrição e pós graduada Nutrição Clínica Funcional. É Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional, Palestrante na área de Nutrição e Qualidade de vida e Autora do projeto Chega de Adiar no facebook e do perfil no instagram @nutriangelicapadilha.

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